“Há um que vos acusa, Moisés, em quem vós esperais.” (João 5:45)

Olá,

Veja:

(The Matrix Revolutions (2003) Official Trailer #1 – Keanu Reeves Movie HD)

Ouvindo:

(Cachorro Urubu – Raul Seixas)

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“E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor Deus Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos santos. Quem te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o teu nome? Porque só tu és santo; por isso todas as nações virão, e se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são manifestos. E depois disto olhei, e eis que o templo do tabernáculo do testemunho se abriu no céu.” (Apocalipse 15:3-5)

“Alguns dias depois de assim haver falado, Jesus chamou a Pedro, a Tiago e a João irmão deste e, afastando-se com eles, os conduziu a um monte elevado, para orar. E, enquanto orava, se transfigurou diante deles; seu rosto resplandeceu como o Sol, suas vestes se tornaram brancas como a luz. Eis que lhes apareceram, em glória, Moisés e Elias, que conversavam com Jesus e falavam da sua retirada que ele estava para realizar em Jerusalém. Pedro disse a Jesus: — Senhor, bom é estarmos aqui; se quiseres, faremos aqui três barracas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias. Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu, e da nuvem saiu uma voz, dizendo: Este é o meu Filho amado, em quem me deleito; ouvi-o. — Os discípulos, ouvindo-a, caíram de bruços e ficaram com muito medo. Aproximando-se, Jesus tocou-os e disse: — “Levantai- -vos, e não temais”. — Eles, erguendo os olhos, a ninguém mais viram, senão sòmente a Jesus. Enquanto desciam do monte, ordenou-lhes que não contassem a pessoa alguma o que tinham visto, senão quando o Filho do homem houvesse ressurgido dentre os mortos. Eles guardaram estas palavras, inquirindo entre si o .que seria o ressurgir dentre os mortos. Então lhe perguntaram: — Como é que os escribas dizem que Elias deve vir primeiro? — Respondeu ele: — “Elias, com efeito, vem primeiro e há-de restaurar todas as coisas; e como é que está escrito acerca do Filho do homem, que padecesse muitas coisas, e fôsse rejeitado? Declaro-vos, porém, que Elias já veio, e não o conheceram, antes lhe fizeram tudo quanto quiseram. Assim também o Filho do homem há-de padecer deles”. — Então os discípulos entenderam que lhes falara a respeito de João Batista.” (Mat., 17:1 a 13; Mar., 9:2 a 13; Luc., 9:28 a 36/ http://bvespirita.com/Sintese%20de%20O%20Novo%20Testamento%20(Minimus).pdf)

“Conduzido pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo, Jesus, que lá vivia no meio das feras, mas servido pelos anjos, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. Aproximando-se então dele, o tentador lhe disse: Se és Filho de Deus, ordena que estas pedras se tornem em pães. Jesus lhe respondeu: — “Está escrito: Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus”. — O diabo o transportou à cidade santa e, colocando-o sobre o pináculo do templo, disse-lhe: — Se és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo, pois está escrito que Ele ordenou a seus anjos tenham cuidado contigo e te sustentem nas mãos, para que não tropeces em alguma pedra. Jesus replicou: — “Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus”. — O diabo o transportou ainda para um monte muito alto, donde lhe mostrou todos os reinos do mundo e a glória deles, e lhe disse: — Dar-te-ei tudo isto se, prosternando-te, me adorares. — Ordenou-lhe Jesus —“Retira-te, Satanás, pois está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás e só a Ele servirás.” —Deixou-o então o diabo, por algum tempo, e eis que vieram anjos e o serviam.” (Mat., 4:1 a 11; Mar., 1:12 e 13; Luc., 4:1 a 13/ http://bvespirita.com/Sintese%20de%20O%20Novo%20Testamento%20(Minimus).pdf)

Diabo (do latim diabolus, por sua vez do grego διάβολος, transl diábolos, “caluniador”, ou “acusador”), chamado no Rio Grande do Sul de Sanguanel, é o título mais comum atribuído à entidade sobrenatural maligna da tradição cristã. É tratado como a representação do mal, em sua forma original de um anjo querubim, responsável pela guarda celestial, que foi expulso dos Céus por ter criado uma rebelião de anjos contra Deus com o intuito de tomar-lhe o trono. Com seu parecer ainda desconhecido, muitas são as tentativas de reproduzi-lo. O mais popular o levaria a ter uma cor vermelha, com feições humanas, mas com chifresrabo pontiagudo e um tridente na mão, para remeter a um cetro. Outra forma também comum quanto ao parecer corresponde à de um ser metade humano, metade bode, com o pentagrama invertido inscritos no corpo (imagem de Baphomet).” (https://pt.wikipedia.org/wiki/Diabo)

Fazendo uma leitura do nome diabo de trás para frente, teremos a palavra OBAID. Sabemos que Jesus Cristo era profeta e que era capaz de enxergar alguns anos a frente de seu tempo. Talvez sabia que se fosse falar abertamente sobreo tema de tecnologia, ou seria mal interpretado, ou seria impedido de fazer. Portanto na palavra OBAID temos a junção de uma interjeição “OBA!” + “ID”, que pode ser uma identificação, ou um estado psíquico.

“o.ba: (Brasilexpressão usada em algumas regiões brasileiras e que indica alegriacontentamentosurpresa; (Brasil) o mesmo que upa!, opa! (Brasilforma de cumprimento.” (https://pt.wiktionary.org/wiki/oba)

“As interjeições são palavras invariáveis que exprimem estados emocionais, ou mais abrangente: sensações e estados de espírito; ou até mesmo servem como auxiliadoras expressivas para o interlocutor, já que, lhe permitem a adoção de um comportamento que pode dispensar estruturas linguísticas mais elaboradas. Ora!, Oh!, Socorro!, Vixe! e etc… A interjeição é considerada palavra-frase, caracterizando-se como uma estrutura à parte. Não desempenha função sintática. Note que toda interjeição deve vir acompanhada de um ponto de exclamação. Após o ponto de exclamação a primeira letra da próxima sentença deve estar em maiúsculo, veja porque na citação: As interjeições podem ser divididas em três grupos: Interjeições onomatopaicas: são basicamente, sons que criamos com a boca: Ai!, Oba!, Nó!, Oxe!, Ah!, Olá!, Oh!, Ui!, Tchê!, Arre!, Eta!, Ué!, Xi!, Hum!, Psiu!… Interjeições exclamativas: são palavras ou expressões de outras classes gramaticais que exercem a função de interjeição: Credo!, Perdão!, Silêncio!, Chega!, Basta!, Ave Maria!, Macacos me mordam!, Tomara!, Cale-se!, Desculpa!, Céus!… Interjeições interrogativas: são interjeições que, diferente das outras, são acompanhadas de ponto de interrogação e se usa o tom de uma pergunta: Oi?, Hein?, Quê?, Hã?, Será?, Sério?, Como?, Mesmo?…” (https://pt.wikipedia.org/wiki/Interjei%C3%A7%C3%A3o)

Id (em alemão es, “ele, isso”) designa na teoria psicanalítica uma das três estruturas do aparelho psíquico. O id seria a fonte da energia psíquica (libido). É formado pelas pulsões – instintosimpulsos orgânicos e desejos inconscientes. Funciona segundo o princípio do prazer (em alemão Lustprinzip), ou seja, busca o que produz prazer e evita o que é aversivo. O id não faz planos, não espera, busca uma solução imediata para as tensões, não aceita frustrações e não conhece inibição. Ele não tem contato com a realidade. Busca satisfação na fantasia e pode ter o mesmo efeito de uma ação concreta para atingir um objetivo. O id desconhece juízológicavaloresética ou moral. É exigente, impulsivo, cego, irracional, antissocial e egoísta. Id é uma palavra latina com o significado de ele, isto. De acordo com alguns autores, o id é inconsciente.” (https://pt.wikipedia.org/wiki/Id)

“ID é a sigla para identity, palavra inglesa que significa “identidade” na tradução literal para a língua portuguesa. No contexto do mundo conectado às redes online, através da internet, o ID passa a se referir a identidade que cada usuário cria nos diversos dispositivos e aparelhos disponíveis no mercado. Por exemplo, para utilizar alguns serviços de compartilhamento ou armazenamento de dados “nas nuvens”, o usuário deve efetuar um cadastro no provedor destes serviços para que lhe seja conferido uma identidade de acesso, ou seja, o seu ID. Especialmente nos Estados Unidos, o ID consiste no documento de identificação que os cidadãos carregam com eles, semelhante ao RG (Registro Geral) dos brasileiros, ou BI (Bilhete de Identidade) dos portugueses. No ramo da psicanálise, o ID também é uma das três estruturas do aparelho psíquico, juntamente com o ego e o superego. Saiba mais sobre o significado do Ego e do Superego.” (https://www.significados.com.br/id/)

“ID do Produto: Independentemente do tipo de produto escolhido, é necessário inserir um ID de produto exclusiva para o complemento. Esse nome será usado para identificar seu complemento no Partner Center e você pode usar esse identificador para se referir ao complemento em seu código. Aqui estão algumas coisas para se ter em mente ao escolher uma ID do produto (product ID): Uma ID de produto deve ser exclusiva dentro do produto pai. Você não pode alterar ou excluir a ID do produto (product ID) do complemento depois que ele tiver sido publicado. Uma ID do produto (product ID) não pode ter mais de 100 caracteres. Uma ID de produto não pode incluir qualquer um dos seguintes caracteres: < > * % &: \ ? +, Os clientes não verão a ID do produto. (Mais tarde, você pode inserir um título e descrição a serem exibidos para os clientes). Se seu aplicativo publicado anteriormente dá suporte ao Windows Phone 8.1 ou anterior, você deve usar apenas caracteres alfanuméricos, pontos, e/ou sublinhados em seu produto de ID. Se você usar outros tipos de caracteres, o complemento não estará disponível para compra para clientes que executam o Windows Phone 8.1 ou anterior.” (https://docs.microsoft.com/pt-br/windows/uwp/publish/set-your-add-on-product-id#product-id)

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“Moisés (em hebraico: מֹשֶׁה; transl.: Moshe tiberianoMōšé; em grego clássico: Mωϋσῆς; transl.: Mōüsēs; em árabe: موسىٰ; transl.: Mūsa); tradicionalmente traduzido como “tirado das águas“, embora um estudo linguístico aponte que o nome tenha origem egípcia e signifique simplesmente “filho”, já que o fonema “séis” é a representação de “filho de” em egípcio, assim como Ramessés; é tido como um líder religioso, o segundo juiz de Israel, legislador e profeta, a quem a autoria da Torá é tradicionalmente atribuída. É um dos profetas mais importantes do Judaísmo e do cristianismo, e igualmente reconhecido pelo Islamismo, assim como em outras religiões. Segundo a tradição judaica-cristã, Moisés foi um instrumento de Deus para libertar os Hebreus, tido por eles como seu principal legislador e um dos mais importantes lideres religiosos. A Bíblia o denomina o «mais humilde do que todos os homens que havia sobre a face da terra» (Números 12:3). De acordo com a Bíblia e a tradição judaico-cristã-islâmica, Deus realizou diversos milagres através de Moisés pós uma Teofania. Libertou o povo de Israel da escravidão no Antigo Egito, tendo instituído a Páscoa Judaica. Depois guiou o seu povo através de um êxodo pelo deserto durante quarenta anos, que se iniciou através da famosa passagem em que Deus abre o mar Vermelho, através de seu servo Moisés para possibilitar a travessia segura dos filhos de Israel. Ainda segundo a Bíblia, recebeu no alto do Monte Sinai as Tábuas da Lei de Deus, contendo os Dez Mandamentos. Moisés era filho de Anrão e Joquebede, da Tribo de Levi. O seu irmão mais velho era Aarão e a sua irmã chamava-se Miriam conforme a Bíblia. Segundo a Bíblia Sagrada, a filha de faraó adotou o menino já grande, entregue pela mãe, que era hebreia, e o chamou Moisés: «Sendo o menino já grande, ela o trouxe à filha de Faraó, a qual o adotou por filho, e lhe chamou Moisés, dizendo: Porque das águas o tirei» (Êxodo 2:10). Para os judeus, o nome Moisés, em hebr. Móshe (מֹשֶׁה), é associado homofonicamente ao verbo hebr. mashah, que têm o significado de “tirar”. Na etimologia judaica popular, têm o significado de “retirado [isto é, salvo]” da água. Alguns historiadores acreditam que o período que Moisés passou entre os Egípcios serviu para que ele aprendesse o conceito do “monoteísmo”, criado pelo Faraó Aquenáton (r. 1352–1338 a.C.), o faraó revolucionário que reinou antes do tempo de Moisés, levando tal conceito ao povo hebreu. Segundo o Livro do Êxodo, Moisés foi adotado pela filha do faraó, que o encontrou dentro de um cesto, enquanto se banhava no rio Nilo e o educou na corte como o príncipe do Egito. Aos quarenta anos (1552 a.C.), após ter matado um feitor egípcio levado pela justa cólera, é obrigado a partir para exílio, a fim de escapar à pena de morte. Fixa-se na região montanhosa de Midiã, situada a leste do Golfo de Acaba. Por lá acabou casando-se com Zípora e com ela teve dois filhos, Gérson e Eliézer. Quarenta anos depois (1512 a.C.), no Monte de Horebe, ele depara-se com uma sarça ardente que queimava mas não se consumia e assim é finalmente “comissionado pelo Deus de Abraão” como o “Libertador de Israel”. Ele conduziu o povo de Israel até ao limiar de Canaã, a Terra Prometida a Abraão. No início da jornada, encurralados pelo Faraó, que se arrependera de tê-los deixado partir, ocorre um dos fatos mais conhecidos da Bíblia: A divisão das águas do mar Vermelho, para que o povo, por terra seca, fugisse dos egípcios, que tentando o mesmo, se afogaram. Logo no início da jornada, no Monte de Horebe, na Península do Sinai, Moisés recebeu as Tábuas dos Dez Mandamentos do Deus de Abraão, escritos “pelo dedo de Deus”. As tábuas eram guardadas na Arca do Concerto. Depois, o código de leis é ampliado para cerca de seiscentas leis. É comumente chamado de Lei Mosaica. Os judeus, porém, a consideram como a Lei (em hebr. Toráh) de Deus dada a Israel por intermédio de Moisés. Em seguida, os israelitas vaguearam pelo deserto durante quarenta anos até chegarem a Canaã. Durante quarenta anos (segundo a maioria dos historiadores, no período entre 1550 e 1 510 a.C.), conduz o povo de Israel na peregrinação pelo deserto. Moisés morre aos 120 anos, após contemplar a terra de Canaã no alto do Monte Nebo, na Planície de MoabeJosué, o ajudante, sucede-lhe como líder, chefiando a conquista de territórios na Transjordânia e de Canaã. No Cristianismo, Moisés prefigura o “Moisés Maior”, o prometido Messias (em grego, o Cristo). O relato do Êxodo de Israel, sob a liderança por Moisés, prefigura a libertação da escravidão do pecado, passando os cristãos a usufruir a liberdade gloriosa pertencente aos filhos de Deus. Na Igreja Católica e Igreja Ortodoxa, é venerado como santo, sendo a festa celebrada a 4 de setembro. Segundo a Edição Pastoral da Bíblia seu nome é citado 894 vezes na Bíblia. De acordo com os relatos bíblicos em Deuteronômio 32:51-52 e Números 20:12, Moisés foi avisado por Deus de que não lhe seria permitido levar os israelitas através do rio Jordão, por causa da sua transgressão nas águas de Meribá, e que morreria no Monte Nebo, de onde contemplaria toda a terra de Canaã. Desta forma, ele reuniu as tribos e entregou a eles uma mensagem de despedida, que é usada para formar o livro de Deuteronômio. Quando Moisés terminou, entoou um cântico e pronunciou uma bênção sobre o povo. Subiu ao monte Nebo, para o cume de Pisga, olhou para a Terra prometida de Israel espalhada diante dele, e morreu, segundo a lenda talmúdica, em 7 de Adar, exatamente no seu aniversário dos 120 anos. O próprio Deus o sepultou em um túmulo desconhecido em um vale na terra de Moabe, defronte de Baal-Peor (Deuteronômio 34:6). Moisés foi, assim, o instrumento humano na criação da nação de Israel, comunicando-lhe a Torá. Tratado nas escrituras como o «mais humilde do que todos os homens que havia sobre a face da terra» (Números 12:3), ele gozava de privilégios únicos, pois «não se levantou mais em Israel profeta algum como Moisés, com quem Jeová tratasse face a face» (Deuteronômio 34:10).” (https://pt.wikipedia.org/wiki/Mois%C3%A9s)

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“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele. Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz. Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo. Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. João testificou dele, e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu dizia: O que vem após mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu. E todos nós recebemos também da sua plenitude, e graça por graça. Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou.” (João 1:1-18)

“E, quando os oito dias foram cumpridos, para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido. E, cumprindo-se os dias da purificação dela, segundo a lei de Moisés, o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor (Segundo o que está escrito na lei do Senhor: Todo o macho primogênito será consagrado ao Senhor); E para darem a oferta segundo o disposto na lei do Senhor: Um par de rolas ou dois pombinhos. Havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; e este homem era justo e temente a Deus, esperando a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele. E fora-lhe revelado, pelo Espírito Santo, que ele não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor. E pelo Espírito foi ao templo e, quando os pais trouxeram o menino Jesus, para com ele procederem segundo o uso da lei, Ele, então, o tomou em seus braços, e louvou a Deus, e disse: Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo, Segundo a tua palavra; Pois já os meus olhos viram a tua salvação, A qual tu preparaste perante a face de todos os povos; Luz para iluminar as nações, E para glória de teu povo Israel. E José, e sua mãe, se maravilharam das coisas que dele se diziam. E Simeão os abençoou, e disse a Maria, sua mãe: Eis que este é posto para queda e elevação de muitos em Israel, e para sinal que é contraditado (E uma espada traspassará também a tua própria alma); para que se manifestem os pensamentos de muitos corações. E estava ali a profetisa Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Esta era já avançada em idade, e tinha vivido com o marido sete anos, desde a sua virgindade; E era viúva, de quase oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia. E sobrevindo na mesma hora, ela dava graças a Deus, e falava dele a todos os que esperavam a redenção em Jerusalém. E, quando acabaram de cumprir tudo segundo a lei do Senhor, voltaram à Galiléia, para a sua cidade de Nazaré. E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.” (Lucas 2:21-40)

“E havia entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele. Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim étodo aquele que é nascido do Espírito. Nicodemos respondeu, e disse-lhe: Como pode ser isso? Jesus respondeu, e disse-lhe: Tu és mestre de Israel, e não sabes isto? Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos, e testificamos o que vimos; e não aceitais o nosso testemunho. Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais? Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu. E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” (João 3:1-21)

“E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus. Mas Jesus respondeu, e disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer o Pai; porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente. Porque o Pai ama o Filho, e mostra-lhe tudo o que faz; e ele lhe mostrará maiores obras do que estas, para que vos maravilheis. Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos, e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer. E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo; Para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou. Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão. Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo; E deu-lhe o poder de exercer o juízo, porque é o Filho do homem. Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação. Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou. Se eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro. Há outro que testifica de mim, e sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro. Vós mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade. Eu, porém, não recebo testemunho de homem; mas digo isto, para que vos salveis. Ele era a candeia que ardia e alumiava, e vós quisestes alegrar-vos por um pouco de tempo com a sua luz. Mas eu tenho maior testemunho do que o de João; porque as obras que o Pai me deu para realizar, as mesmas obras que eu faço, testificam de mim, que o Pai me enviou. E o Pai, que me enviou, ele mesmo testificou de mim. Vós nunca ouvistes a sua voz, nem vistes o seu parecer. E a sua palavra não permanece em vós, porque naquele que ele enviou não credes vós. Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam; E não quereis vir a mim para terdes vida. Eu não recebo glória dos homens; Mas bem vos conheço, que não tendes em vós o amor de Deus. Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis. Como podeis vós crer, recebendo honra uns dos outros, e não buscando a honra que vem só de Deus? Não cuideis que eu vos hei de acusar para com o Pai. Há um que vos acusa, Moisés, em quem vós esperais. Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim; porque de mim escreveu ele. Mas, se não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?” (João 5:17-47)

“Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele; E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas. E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá. E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.” (Lucas 16:19-31)

“Estava Jesus em certa cidade onde havia um homem leproso. E eis que o leproso se lhe prostrou aos pés com estas palavras: — Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo. Jesus, estendendo a mão, tocou nele e disse: — “Quero, fica limpo”. — E no mesmo instante o leproso ficou limpo da lepra, recomendando-lhe Jesus: — “Não o digas a ninguém; mas vai mostrar-te ao sacerdote e fazer a oferta que Moisés ordenou, para lhes servir de testemunho”. Divulgava-se cada vez mais a sua fama e grandes multidões afluíam para ouvi-lo e serem curadas das suas enfermidades. Jesus, porém, se retirava para lugares desertos, para orar.” (Mat., 8:1 a 4; Mar., 1:40 a 45; Luc., 5:12 a 16/ http://bvespirita.com/Sintese%20de%20O%20Novo%20Testamento%20(Minimus).pdf)

“No dia seguinte, a multidão que estava do outro lado do mar, vendo que não havia ali mais do que um barquinho, a não ser aquele no qual os discípulos haviam entrado, e que Jesus não entrara com os seus discípulos naquele barquinho, mas que os seus discípulos tinham ido sozinhos (Contudo, outros barquinhos tinham chegado de Tiberíades, perto do lugar onde comeram o pão, havendo o Senhor dado graças). Vendo, pois, a multidão que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, entraram eles também nos barcos, e foram a Cafarnaum, em busca de Jesus. E, achando-o no outro lado do mar, disseram-lhe: Rabi, quando chegaste aqui? Jesus respondeu-lhes e disse: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes. Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou. Disseram-lhe, pois: Que faremos para executarmos as obras de Deus? Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou. Disseram-lhe, pois: Que sinal, pois, fazes tu, para que o vejamos, e creiamos em ti? Que operas tu? Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu. Disse-lhes, pois, Jesus: Na verdade, na verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu. Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo. Disseram-lhe, pois: Senhor, dá-nos sempre desse pão. E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede. Mas já vos disse que também vós me vistes, e contudo não credes. Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora. Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia. Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Murmuravam, pois, dele os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que desceu do céu. E diziam: Não é este Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz ele: Desci do céu? Respondeu, pois, Jesus, e disse-lhes: Não murmureis entre vós. Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim. Não que alguém visse ao Pai, a não ser aquele que é de Deus; este tem visto ao Pai. Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto, e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.” (João 6:22-51)

“Alguns escribas e fariseus, vindos de Jerusalém, foram ter com Jesus; e, tendo visto seus discípulos comendo pão com as mãos impuras, isto é, sem as terem lavado, os censuraram; pois os fariseus e os judeus não comem sem ter lavado as mãos cuidadosamente, em obediência à tradição dos antigos. E quando voltam da rua não comem sem se haverem banhado, tendo muitos outros costumes mais, cuja observância lhes foi transmitida pela tradição e eles conservam, como o de lavarem os copos, os jarros e os vasos de metal. — Perguntaram-lhe os fariseus e os escribas: — Porque não seguem os teus discípulos a tradição dos antigos, mas comem com mãos impuras? — Respondeu ele: — “Hipócritas! bem profetizou de vós Isaías, conforme está escrito: Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim; adoram-me, porém, em vão, ensinando doutrinas e preceitos humanos. — Vós, deixando o mandamento de Deus, observais a tradição dos homens”. E continuou: — “Sabeis muito bem rejeitar o mandamento de Deus, para manter a vossa tradição. Moisés determinou: Honra a teu pai e a tua mãe, e: Quem maldisser a seu pai ou a sua mãe, seja morto; mas vós ensinais: Se alguém disser a seu pai ou a sua mãe: Aquilo que eu te poderia dar é Córbã, isto é, uma oferenda a Deus; já lhe permitis não fazer alguma coisa pelo pai ou pela mãe, invalidando assim a palavra de Deus pela tradição que vós mesmos transmitistes; e fazeis muitas outras coisas semelhantes”. Chamando de novo a multidão, disse-lhe: — “Ouvi- -me todos e entendei: Não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o que sai da boca, é isso o que contamina”69 . — Então os discípulos, aproximando-se de Jesus, lhe disseram: Sabes que os fariseus, ouvindo o que disseste, ficaram escandalizados? — Mas ele respondeu: — “Toda planta que meu Pai celestial não plantou, será arrancada pela raiz. Deixai-os; são cegos, guias de cegos. Se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco”. Tendo deixado a multidão, entrou em casa, e pediam-lhe seus discípulos a explicação da parábola. Ele respondeu: — “Assim também vós não entendeis? Não compreendeis que tudo o que está fora do homem, entrando nele, não pode contaminá-lo, porque não entra no coração, mas no ventre, e é lançado em lugar escuso?” — Isto disse, purificando todos os alimentos. Continuou: — ”0 que sai do homem, isso é o que o contamina, pois do interior, do coração dos homens, é que procedem os maus pensamentos, as libertinagens, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, a astúcia, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba e a loucura: todas essas mãs coisas procedem de dentro e contaminam o homem”. (Mat., 15:1 a 20; Mar., 7:1 a 23; Luc., 11:37 e 38/ http://bvespirita.com/Sintese%20de%20O%20Novo%20Testamento%20(Minimus).pdf)

“Depois de terem seus irmãos subido para a festa, subiu ele também, não públicamente, mas como se quisesse ocultar-se. Os judeus, procurando-o na festa, inquiriam: — Onde está ele? — Muitos eram os murmúrios que corriam entre o povo a seu respeito. Diziam uns: — Ele é bom; outros, porém, diziam: — Não é, antes engana o povo. Ninguém, todavia, ousava falar abertamente a seu respeito, por medo dos judeus. Ora, indo a festa já em meio, Jesus subiu ao templo e se pôs a ensinar. Maravilhados, diziam os judeus: — Como sabe este homem as letras, sem ter estudado? — Jesus lhes respondeu: — “O meu ensino não é meu, mas daquele que me enviou. Se alguém se dispuser a fazer a vontade de Deus, reconhecerá se o meu ensino é dele, ou se falo por mim mesmo. Quem fala por si mesmo, busca sua própria glória; mas quem busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro e não há nele injustiça. Não vos deu Moisés a Lei? Entretanto, nenhum de vós a cumpre. Porque procurais tirar-me a vida?” — Respondeu o povo: — Estás endemoninhado, quem procura tirar-te a vida ? — Replicou-lhes Jesus: — *TJma só obra fiz, e todos vós vos maravilhais. Moisés vos deu a circuncisão (muito embora esta não venha de Moisés, mas dos patriarcas), e no sábado circuncidais um homem. Ora, se um homem recebe a circuncisão no sábado para não violar a lei de Moisés, como ficais indignados comigo, porque no sábado tornei um homem inteiramente são? — Não julgueis pela aparência, mas julgai segundo a reta justiça”. Então, alguns, que eram de Jerusalém, começaram a dizer: — Não é este aquele a quem procuram tirar a vida? Eis que ele fala abertamente, e nada lhe dizem. Será possível que as autoridades tenham realmente reconhecido que este homem é o Cristo? Nós, todavia, sabemos donde este é; mas quando vier o Cristo, ninguém saberá donde ele é. — Então Jesus levantou a voz no templo, ensinando e dizendo: — “Vós não sòmente me conheceis, mas também sabeis donde eu sou; e eu não vim de mim mesmo, mas é verdadeiro aquele que me enviou, a quem vós não conheceis. Eu o conheço, porque eu sou dele, e ele me enviou”. Procuravam, então, prendê-lo; mas ninguém pôs as mãos nele, porque ainda não era chegada a sua hora. Mas muitos do povo creram nele e diziam: — Quando o Cristo vier, fará mais sinais do que este homem tem feito? — Ouvindo os fariseus o que a respeito dele murmurava a turba, juntamente com os principais sacerdotes mandaram oficiais de justiça para o prenderem. — Jesus lhes disse: — “Ainda por um pouco de tempo estou convosco; e vou para aquele que me enviou. Procurar-me-eis, e não me achareis; e onde eu estou, vós ali não podeis vir”73 . — Perguntaram, pois, os judeus entre si: — aonde irá este que não o encontraremos? Irá, porventura, para os judeus dispersos, entre os gregos, e instruirá os gregos? Que significam as palavras que ele pronunciou: Procurar-me-eis e não me achareis; e onde eu estou, vós ali não podeis vir? No último e maior dia da festa, Jesus, de pé, clamava: — “Se alguém tiver sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como disse a Escritura, do seu interior manarão rios de água viva”. — Isto disse ele referindo-se ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito ainda mio fôra dado, porque Jesus ainda não havia sido glorificado. — Alguns dentre o povo, ouvindo estas palavras, diziam: — Este homem é realmente o Profeta; outros: — Este é o Cristo; outros, porém, perguntavam: — Pois quê! da Galileia é que vem o Cristo? Não declarou a Escritura que o Cristo virá da descendência de David e da aldeia de Belém, donde era David? — Assim houve uma dissensão entre o povo por causa dele; alguns queriam prendê-lo, mas ninguém lhe pôs as mãos. Voltaram então os oficiais de justiça aos principais sacerdotes e aos fariseus e estes lhes perguntaram: Porque não o trouxestes ? — Responderam os oficiais: Nunca homem algum falou como este homem. Replicaram-lhes os fariseus: Dar-se-á que também vós estejais iludidos? Porventura algum dos principais ou dos fariseus creu nele? Quanto a este povo, que não entende a Lei, é amaldiçoado74 . — Nicodemos, que era do número deles e que antes fôra ter à noite com Jesus, perguntou-lhes: — Porventura a nossa Lei autoriza se julgufe um homem sem primeiro o ouvir e inquirir do que faz? — Eles lhe responderam: — És tu também da Galileia? Examina e vê que da Galileia jamais se levanta profeta. — E cada um voltou para sua casa.” (Jo., 7:10 a 53 e 13:33/ http://bvespirita.com/Sintese%20de%20O%20Novo%20Testamento%20(Minimus).pdf)

“Jesus, porém, foi para o Monte das Oliveiras. E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava. E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. Quando ouviram isto, redargüidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio. E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.” (João 8:1-11)

“Alguns dias depois de assim haver falado, Jesus chamou a Pedro, a Tiago e a João irmão deste e, afastando-se com eles, os conduziu a um monte elevado, para orar. E, enquanto orava, se transfigurou diante deles; seu rosto resplandeceu como o Sol, suas vestes se tornaram brancas como a luz. Eis que lhes apareceram, em glória, Moisés e Elias, que conversavam com Jesus e falavam da sua retirada que ele estava para realizar em Jerusalém. Pedro disse a Jesus: — Senhor, bom é estarmos aqui; se quiseres, faremos aqui três barracas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias. Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu, e da nuvem saiu uma voz, dizendo: Este é o meu Filho amado, em quem me deleito; ouvi-o. — Os discípulos, ouvindo-a, caíram de bruços e ficaram com muito medo. Aproximando-se, Jesus tocou-os e disse: — “Levantai- -vos, e não temais”. — Eles, erguendo os olhos, a ninguém mais viram, senão sòmente a Jesus. Enquanto desciam do monte, ordenou-lhes que não contassem a pessoa alguma o que tinham visto, senão quando o Filho do homem houvesse ressurgido dentre os mortos. Eles guardaram estas palavras, inquirindo entre si o .que seria o ressurgir dentre os mortos. Então lhe perguntaram: — Como é que os escribas dizem que Elias deve vir primeiro? — Respondeu ele: — “Elias, com efeito, vem primeiro e há-de restaurar todas as coisas; e como é que está escrito acerca do Filho do homem, que padecesse muitas coisas, e fôsse rejeitado? Declaro-vos, porém, que Elias já veio, e não o conheceram, antes lhe fizeram tudo quanto quiseram. Assim também o Filho do homem há-de padecer deles”. — Então os discípulos entenderam que lhes falara a respeito de João Batista.” (Mat., 17:1 a 13; Mar., 9:2 a 13; Luc., 9:28 a 36/ http://bvespirita.com/Sintese%20de%20O%20Novo%20Testamento%20(Minimus).pdf)

“E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus. Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar. Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo. Tendo dito isto, cuspiu na terra, e com a saliva fez lodo, e untou com o lodo os olhos do cego. E disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa o Enviado). Foi, pois, e lavou-se, e voltou vendo. Então os vizinhos, e aqueles que dantes tinham visto que era cego, diziam: Não é este aquele que estava assentado e mendigava? Uns diziam: É este. E outros: Parece-se com ele. Ele dizia: Sou eu. Diziam-lhe, pois: Como se te abriram os olhos? Ele respondeu, e disse: O homem, chamado Jesus, fez lodo, e untou-me os olhos, e disse-me: Vai ao tanque de Siloé, e lava-te. Então fui, e lavei-me, e vi. Disseram-lhe, pois: Onde está ele? Respondeu: Não sei. Levaram, pois, aos fariseus o que dantes era cego. E era sábado quando Jesus fez o lodo e lhe abriu os olhos. Tornaram, pois, também os fariseus a perguntar-lhe como vira, e ele lhes disse: Pôs-me lodo sobre os olhos, lavei-me, e vejo. Então alguns dos fariseus diziam: Este homem não é de Deus, pois não guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um homem pecador fazer tais sinais? E havia dissensão entre eles. Tornaram, pois, a dizer ao cego: Tu, que dizes daquele que te abriu os olhos? E ele respondeu: Que é profeta. Os judeus, porém, não creram que ele tivesse sido cego, e que agora visse, enquanto não chamaram os pais do que agora via. E perguntaram-lhes, dizendo: É este o vosso filho, que vós dizeis ter nascido cego? Como, pois, vê agora? Seus pais lhes responderam, e disseram: Sabemos que este é o nosso filho, e que nasceu cego; Mas como agora vê, não sabemos; ou quem lhe tenha aberto os olhos, não sabemos. Tem idade, perguntai-lho a ele mesmo; e ele falará por si mesmo. Seus pais disseram isto, porque temiam os judeus. Porquanto já os judeus tinham resolvido que, se alguém confessasse ser ele o Cristo, fosse expulso da sinagoga. Por isso é que seus pais disseram: Tem idade, perguntai-lho a ele mesmo. Chamaram, pois, pela segunda vez o homem que tinha sido cego, e disseram-lhe: Dá glória a Deus; nós sabemos que esse homem é pecador. Respondeu ele pois, e disse: Se é pecador, não sei; uma coisa sei, é que, havendo eu sido cego, agora vejo. E tornaram a dizer-lhe: Que te fez ele? Como te abriu os olhos? Respondeu-lhes: Já vo-lo disse, e não ouvistes; para que o quereis tornar a ouvir? Quereis vós porventura fazer-vos também seus discípulos? Então o injuriaram, e disseram: Discípulo dele sejas tu; nós, porém, somos discípulos de Moisés. Nós bem sabemos que Deus falou a Moisés, mas este não sabemos de onde é. O homem respondeu, e disse-lhes: Nisto, pois, está a maravilha, que vós não saibais de onde ele é, e contudo me abrisse os olhos. Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve. Desde o princípio do mundo nunca se ouviu que alguém abrisse os olhos a um cego de nascença. Se este não fosse de Deus, nada poderia fazer. Responderam eles, e disseram-lhe: Tu és nascido todo em pecados, e nos ensinas a nós? E expulsaram-no. Jesus ouviu que o tinham expulsado e, encontrando-o, disse-lhe: Crês tu no Filho de Deus? Ele respondeu, e disse: Quem é ele, Senhor, para que nele creia? E Jesus lhe disse: Tu já o tens visto, e é aquele que fala contigo. Ele disse: Creio, Senhor. E o adorou. E disse-lhe Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não vêem vejam, e os que vêem sejam cegos. E aqueles dos fariseus, que estavam com ele, ouvindo isto, disseram-lhe: Também nós somos cegos? Disse-lhes Jesus: Se fôsseis cegos, não teríeis pecado; mas como agora dizeis: Vemos; por isso o vosso pecado permanece.” (João 9:1-41)

“Tendo acabado de dizer essas coisas, Jesus deixou a Galileia e foi para os confins da Judeia, além do Jordão. Seguiram-no grandes multidões, e ali curou ele os doentes. Dele se acercaram os fariseus e, para o tentarem, lhe perguntaram: — E’ lícito a um homem repudiar sua mulher por qualquer causa? — Respondeu Jesus: — “Não tendes lido que o Criador desde o princípio os fêz homem e mulher, e disse: Por esta razão o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá a sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne? Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou, não o separe o homem”. — Replicaram-lhe: — Porque, então, mandou Moisés dar carta de divórcio e repudiar a mulher? — Respondeu Jesus: — “Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres, mas não foi assim desde o princípio. Eu vos digo que aquele que repudiar sua mulher, salvo em caso de infidelidade, e casar com outra, comete adultério, e o que casar com a repudiada, comete adultério. — Aquele que repudiar sua mulher e casar com outra, comete adultério contra a primeira; e se ela repudiar seu marido e casar com outro, comete adultério”. — Disseram-lhe os discípulos: — Se tal é a condição de um homem para com a sua mulher, não convém casar. — Mas ele respondeu: — “Nem todos podem aceitar este conceito, mas somente aqueles a quem foi dado. Porque há eunucos, que nasceram assim; há outros, a quem os homens fizeram tais; e outros há que se fizeram eunucos por causa do reino dos céus. Quem pode aceitar isto, aceite-o”. (Mat., 19:1 a 12; Mar., 10:1 a 12/ http://bvespirita.com/Sintese%20de%20O%20Novo%20Testamento%20(Minimus).pdf)

“Naquele dia vieram alguns saduceus, homens que negam a ressurreição, e lhe fizeram esta pergunta: — Mestre, Moisés disse: Se alguém morrer sem deixar filhos, seu irmão casará com a viúva e dará descendência ao falecido. Ora, havia entre nós sete irmãos: o primeiro, depois de casado, morreu, e, não havendo descendência, deixou sua mulher a seu irmão; do mesmo modo também o segundo e o terceiro, até ao sétimo. Depois de todos eles, morreu a mulher. Na ressurreição, quando tomarem a viver, de qual deles será a mulher? pois os sete casaram com ela. — Respondeu-lhes Jesus: — “Os filhos deste mundo se casam e dão-se em casamento; mas aqueles que forem julgados dignos de alcançar o mundo vindouro e a ressurreição dentre os mortos, não se casam nem se dão em casamento; pois não podem mais morrer, porque são iguais aos anjos dos Céus, e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição. Mas que os mortos ressuscitam, Moisés o indicou na passagem a respeito da sarça, onde se diz que o Eterno é o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob. Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; pois todos vivem para ele”. Alguns dos escribas disseram: — Mestre, falaste bem. — Ouvindo isto, o povo se admirava da sua doutrina. E não ousaram mais perguntar-lhe coisa alguma.” (Mat., 22:23 a 33; Mar., 12:18 a 27; Luc., 20:27 a 40/ http://bvespirita.com/Sintese%20de%20O%20Novo%20Testamento%20(Minimus).pdf)

“Então falou Jesus ao povo e a seus discípulos: — “Na cadeira de Moisés se assentam os escribas e os fariseus. Fazei e observai, pois, tudo que eles vos prescreverem; mas não os imiteis nas suas obras; porque dizem e não fazem. Atam fardos pesados, difíceis de suportar, e os colocam sobre os ombros dos homens; entretanto, eles mesmos nem com o dedo querem tocá-los. E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens; daí alargarem os seus amuletos e alongarem as franjas de suas vestes; gostam do primeiro lugar nos banquetes, riaa primeiras cadeiras nas sinagogas, das saudações nas praças e de serem chamados rabinos pelos homens. Devoram as casas das viúvas, a pretexto de longas orações. — Estes maior condenação receberão”. (Mat. 23:1 a 7; Mar., 12-38 a 40; Luc., 11-46; 20:45 a 47/ http://bvespirita.com/Sintese%20de%20O%20Novo%20Testamento%20(Minimus).pdf)

“Depois disso, apareceu Jesus sob outra forma a dois deles que caminhavam para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios, quando iam falando um com o outro de tudo o que se tinha passado. Enquanto conversavam e discutiam, o mesmo Jesus se aproximou deles, e os acompanhava; mas os olhos deles estavam como que toldados para que o não reconhecessem. Então lhes perguntou Jesus: — “Que comentais um com o outro pelo caminho ?” — Eles pararam, de semblantes tristonhos. Um deles, chamado Cleofas, lhe respondeu: — És tu o único que, estando em Jerusalém, não sabes o que ali tem acontecido nestes dias? — Replicou-lhes: — “Que foi?” — Disseram-lhe: — O quê aconteceu a Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo, e como os principais sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado à morte, e o crucificaram. Mas- nós esperávamos que fosse ele quem havia de resgatar a Israel; além de tudo isto, é já este o terceiro dia depois dos acontecimentos. Por outro lado algumas mulheres, das que conosco estavam, nos encheram de pasmo, tendo ido de madrugada ao túmulo, e, não encontrando o seu corpo, voltaram, declarando que tinham visto anjos, os quais diziam estar ele vivo. Alguns dos nossos foram ao túmulo e acharam tal qual as mulheres haviam dito, mas a ele não o viram. — Disse-lhes Jesus: — “O insensatos e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas anunciaram! Porventura não importava que o Cristo padecesse essas coisas a assim entrasse na sua glória?“ — E começando por Moisés e por todos os profetas, explicou-lhes o que dele se achava dito em todas as Escrituras. Aproximando-se da aldeia a que se dirigiam, deu ele a entender que ia para mais longe. Mas eles insistiram pelo reter, dizendo: Fica em nossa companhia, porque é tarde e o dia já declinou. Ele entrou para ficar com eles. — Estando com eles à mesa, tomando o pão, abençoou-o, e, partindo-o, lhes dava; então se lhes abriram os olhos, e o reconheceram; mas ele se tornou invisível para eles. Diziam um ao outro: — Não se nos abrasava o coração, quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras? — Na mesma hora se levantaram, voltaram para Jerusalém e acharam reunidos os onze e os que com eles estavam, os quais diziam: — Realmente o Senhor ressurgiu e apareceu a Simão. Os dois contaram o que havia acontecido no caminho, e como fôra por eles conhecido no partir do pão; mas nem a estes deram crédito.” (Mar., 16:12 a 13; Luc., 24:13 a 35/ http://bvespirita.com/Sintese%20de%20O%20Novo%20Testamento%20(Minimus).pdf)

“Naquele dia, que era o primeiro da semana, à tarde, trancadas as portas da casa onde se achavam os discípulos, por medo que tinham dos judeus, Jesus se apresentou no meio deles, e disse-lhes: — “Paz seja convosco”. — Eles, porém, espantados e atemorizados, supuseram ver um espirito. Mas ele lhes disse: — “Porque vos perturbais? e porque se levantam dúvidas em vossos corações? Olhai para as minhas mãos e para os meus pés, pois sou eu mesmo; apalpai-me e vêde; pois que um espirito não tem carne e nem ossos, como vêdes que eu tenho”. — Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. Não acreditando eles ainda por causa da sua alegria, e estando admirados, perguntou-lhes Jesus: — “Tendes aqui alguma coisa que comer?” — Deram-lhe um pedaço de peixe assado; e, tomando-o, comeu diante deles, restituindo-lhes o resto. Depois lhes falou: — “Estas são as palavras que eu vos disse, quando ainda estava convosco: que era necessario se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”. — Então lhes abriu o entendimento para que compreendessem as Escrituras; e disse-lhes: — “Assim está escrito e convinha que o Cristo padecesse e ressurgisse dentre os mortos ao terceiro dia, e que em seu nome se pregasse arrependimento e remissão de pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Sois testemunhas destas coisas. Eis que enviarei sobre vós a promessa de meu Pai; mas permanecei na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder.” — Disse-lhes, de novo, Jesus: — “Paz convosco; assim como o Pai me enviou, assim eu vos envio.” ‘Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: — “Recebei o Espírito-Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, lhes serão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes, lhes serão retidos”. Porém Tomé, chamado Dídimo, um dos doze, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe os outros discípulos: — Vimos o Senhor. Mas ele respondeu: Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e não puser o meu dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de modo algum hei-de crer. Oito dias depois estavam outra vez reunidos seus discípulos, e Tomé com eles. Estando as portas trancadas, veio Jesus, pôs-se em pé no meio deles e disse: — “Paz seja convosco”. Em seguida disse a Tomé: — “Chega aqui o teu dedo e olha as minhas mãos; chega também a tua mão e mete-a no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente”. Respondeu Tomé: — Senhor meu e Deus meu! — Disse-lhe Jesus: — “Creste, porque me viste; bem-aventurados os que não viram e creram”. Nessa ocasião, falou-lhes ele: — “Foi-me dado todo o poder no céu e na terra. Ide, pois, e ensinai todos os povos, batizando-os em o nome do Pai e do Filho e do Espírito-Santo; instruindo-os a observar todas as coisas que vos tenho prescrito. Eis que eu estou convosco todos os dias até o amadurecimento do mundo”. E disse ainda: — “O que crer e for batizado, será salvo; mas o que não crer, será condenado. E eis os sinais que seguirão aos crentes: em meu nome expelirão demônios; falarão outras línguas; pegarão em serpentes; e, se beberem qualquer coisa mortífera, não lhes fará mal algum; porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão. Jesus fêz na presença dos discípulos muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro; estes, porém, estão escritos para que creais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” (Mat., 28:16 a 20; Mar., 16:14 a 18; Luc., 24:36 a 49; Jo., 20:19 a 31/ http://bvespirita.com/Sintese%20de%20O%20Novo%20Testamento%20(Minimus).pdf)

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Rafael Giordano Barboza Gondim

 

Veja 1:

(QUARTO MISTÉRIO DA LUZ – TRANSFIGURAÇÃO DE JESUS)

Veja 2:

(A tentação de Jesus no deserto)

Ouvindo:

(Pequeno Mapa do Tempo – Belchior)

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